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Estratégias de contraponto na argumentação

Consubstanciando uma máxima de Coseriu, para quem a aceitação verdadeira em ciência é a aceitação crítica, Fernando Peixoto Filho analisa estratégias de concessão e adversidade em textos argumentativos e propõe uma análise das formas de convencer e persuadir o outro, em que são confrontadas diferentes perspectivas. Faz uma acurada análise dos textos à luz de teorias que embasam a visão polifônica dos discursos, ilustrada por meio de uma seleção de exemplos sobre a construção dos efeitos de sentido. A partir de sua pesquisa, o autor destaca que nenhum recurso conjuncional é usado de forma despropositada. O estudo assinala também que os articulistas procuram sempre imprimir diversos efeitos semântico-argumentativos aos textos, sempre mediante uma estratégia prévia de elaboração, o que, em última instância, determina a principal marca da linguagem humana: a intenção primordial de convencer e persuadir o outro.

Sumário

APRESENTAÇÃO

 

INTRODUÇÃO

1. Linha teórica

 2. Conceitos-chave: delimitações 

3. Objeto de pesquisa

4. Desenvolvimento da pesquisa

 

PARTE I                      

1. Delimitação do sentido

 2. Evolução dos estudos semânticos: breve histórico 

2.1. O termo semântica

2.2. Semântica clássica

2.3. Estruturalismo e gerativismo

2.4. Semântica dos atos de fala

2.5. A pragmática

2.6. A semântica de M. Pêcheux

2.7. Semântica cognitiva

3. O estabelecimento da semântica e da noção de argumento

4. Semântica argumentativa: Benveniste e os filósofos de Oxford

5. Sujeito e enunciação

6. Argumentação

7. Características do discurso argumentativo

 

PARTE II

1. Recursos de contraponto: abordagem tradicional 

2. Recursos de contraponto: abordagem discursiva

2.1. Adversidade

2.2. Concessão

 

PARTE III

1. masSNmasPA

1.1. masSN

1.2. masPA

 

 

2. masAD, masSD

2.1. masAD

2.2. masSD

3. emboraPA, emboraAL

3.1. emboraPA

3.2. emboraAL

 

PARTE IV

1. Contrapontos não canônicos

1.1. Algumas ocorrências adversativas não canônicas

1.2. Algumas ocorrências concessivas não canônicas

2. Outras ocorrências

 

PARTE V

1. Análise do discurso e texto midiático

2. O texto opinativo e a Campanha de 2002

3. Movimentos enunciativos, polifonia

4. Considerações e análises finais

4.1. masPA

4.2. masSD

4.3. masSN, emboraAL

4.4. emboraPA, masAD

4.5. Epílogo

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

 

CORPUS

1. Textos analisados. 130

Jornal do Brasil 130

O Globo. 131

Época. 132

Veja. 132

Isto É. 132

2. Trechos assinalados   

       

Sobre o autor

 

 

Fernando Vieira Peixoto Filho é Mestre e Doutor em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Associado da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Campus Nova Iguaçu. Líder do Grupo Multidisciplinar de Investigações Linguísticas (GMIL-UFRRJ-UERJ-CNPq), com atuação nas linhas de pesquisa Ensino de Gramática e Sintaxe do Português. Pós-doutorando em Historiografia Gramatical pela PUC-SP. É autor da obra Morfossintaxe do Português (1ª. edição – Rio de Janeiro: Barra Livros, 2017; 2ª. edição revista e ampliada – Rio de Janeiro: Lexikon, 2021), além dos e-books Filipenses 2-3: Contos Crônicas (2019); Efeitos de Contraponto: Um Estudo sobre a Argumentação na Linguagem (2020); A Reformulação dos Juízos: Contos Crônicas (2024).

 

Onde Comprar
 
Autor: Fernando Vieira Peixoto Filho
Editora: Barra Livros
Tamanho: 17 x 24 cm - 168 páginas.
Edição: 1ª 2024
ISBN: 978-65-87675-31-2